O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) começou a cadastrar instituições que prestam auxílio às pessoas com deficiência no Brasil. A ideia é que com o cadastro, o ministério possa orientar essas instituições sobre como ajudar esse público a enfrentar a pandemia do novo coronavírus.
As organizações interessadas devem realizar o cadastro, por meio de um questionário desenvolvido pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD). A proposta pretende garantir ainda o apoio a educação, saúde e assistência social das pessoas que vivem com deficiência no país. Para ter acesso ao questionário basta acessar o portal: www.gov.br/mdh
Para a diretora de Gestão e Relações Interinstitucionais da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Liliane Bernardes, o cadastro vai ser fundamental para conhecer melhor essas instituições e o trabalho que está sendo feito. “Hoje nós temos poucas informações de como são essas entidades, que públicos elas atendem. Por exemplo, as entidades que atendem indígenas com deficiência, quilombolas com deficiência, essas especificidades a gente não tem ideia de como essas entidades tem atendido. Além disso, a gente quer fazer o mapeamento das necessidades e encontrar soluções para atender essas necessidades”, disse.
Segundo Liliane Bernardes, o cadastramento vai auxiliar ainda no direcionamento de doações que o Governo Federal recebe para ajudar as pessoas com deficiência no país. “A ideia desse cadastramento é justamente direcionar. Auxiliar o direcionamento dessas doações que o governo federal tem recebido. Além disso, é orientar aquelas empresas, pessoas físicas e pessoas jurídicas que por acaso tem aquela intenção de doar. Fazer doações, seja de alimentos, seja de itens de proteção individual. Seja o que for, a gente também poder ter esse canal, essa possibilidade de auxiliar as entidades. Conhecendo o perfil delas e fazendo essa ponte entre aqueles que querem doar e aqueles que querem receber”, ressaltou.