Começou hoje (11/5) o prazo para que alunos se inscrevam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova serve como vestibular para diversas universidades públicas e privadas no país. O prazo para inscrições vai até 22 de maio. As provas impressas serão aplicadas nos dias 1 e 8 de novembro. Já o exame digital, em que os estudantes vão poder responder as questões de um computador, o que é novidade neste ano, deve ser aplicado nos dias 22 e 29 de novembro.
Em fase de testes, a prova digital vai ser ser feita de forma semelhante à prova impressa. Os estudantes vão até o local de aplicação do Enem, onde terão acesso a um computador e vão responder quatro provas de 45 questões e escrever uma redação em língua portuguesa. 100 mil participantes vão poder optar por esse modelo de prova na hora de se inscrever. A opção por responder questões de inglês ou espanhol também deve ser feita no ato da inscrição.
Para se inscrever, o estudante deve entrar no site enem.inep.gov.br e fazer um registro usando CPF e RG. Também é necessário informar um número de celular e um endereço de e-mail. É por esses meios que comunicados sobre a prova serão transmitidos aos estudantes.
Isenção de taxa
A inscrição neste ano custa R$ 85, valor que deve ser pago até 28 de maio. Têm direito a isenção: 1- os candidatos que estejam cursando a última série do ensino médio em escola pública; 2- alunos que já terminaram o ensino médio e o cursaram totalmente na rede pública; 3- estudantes que já terminaram o ensino médio, que tiveram bolsa integral para estudar na rede particular e que tenham renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; e 4- estudantes que declararem estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de famílias de baixa renda ou por estarem inscritos no cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Mesmo quem tiver direito a isenção da taxa deve fazer a inscrição para o Enem pelo site da prova.
Pedidos de adiamento
Por conta da pandemia do novo coronavírus, diversas instituições têm pedido que o Enem deste ano seja adiado. Na última semana, dez universidades públicas do Rio de Janeiro assinaram um documento pedindo o adiamento e argumentando que se a prova for aplicada no cronograma atual, ela “ampliará as desigualdades de acesso ao ensino superior”. Isso porque as atividades nas escolas foram afetadas pela pandemia e não são todos os estudantes que têm acesso à tecnologia para estudar em casa.
Ainda assim, o Ministro da Educação, Abraham Weintraub segue afirmando que a prova não deve ser adiada.